NBN Brasil , 15 DE MAIO DE 2017 por Ricardo de Figueiredo Caldas
A interface arcaica, repleta de códigos, sequências aparentemente ilógicas e tela preta por trás dos sistemas de computadores não assustam mais o grande público. A linguagem da computação está cada vez mais popular. A tecnologia não se tornou mais fácil nem mais simples. Ao contrário! Os desafios são cada vez mais amplos e importantes do ponto de vista social e econômico. A mudança foi na percepção que as pessoas têm da atividade.
Na medida em que o uso dos equipamentos eletrônicos – especialmente os relacionados à comunicação e à informação – se tornou mais comum, os consumidores parecem ter despertado para o processo de criação, desenvolvimento, produção e negociação dos produtos e serviços do setor.
Ao mesmo passo, os jovens passaram a se empolgar cada vez mais com as possibilidades que a TI oferece. Nenhum outro setor valoriza tanto a criatividade. A transitoriedade da Tecnologia traz intrínseca a responsabilidade e desafios de propor soluções de impacto direto no bem estar, na saúde, na longevidade das pessoas.
Quem não gostaria de ser o criador do teletransporte? Quem não gostaria de dar nome a uma máquina capaz de salvar vidas? Quem não gostaria de inventar o mais famoso jogo online? Quem não gostaria de mobilizar pessoas de todo o mundo por meio de uma rede social inovadora?
Atraídos por oportunidades como estas, os jovens brasileiros têm investido em capacitações mais ousadas e diferentes neste ramo. As universidades e entes ligados à capacitação têm dificuldades para acompanhar o mercado e sanar as falhas de oferta de cursos para segmentos específicos.
Apesar dos desafios (que não assustam essa nova geração), as startups cresceram 18,5% no ano passado, mesmo em tempo de crise. Os editais de incentivo às empresas da espécie incubadoras não são raros, ao contrário do que acontece com as empresas já estabelecidas.
Na semana passada, a Rede Globo de Televisão promoveu a 3ª maratona de Hackathon – uma modalidade tradicional lançada em 1999, nos Estados Unidos, em que os participantes devem desenvolver produto inovador, capaz de transformar determinada problemática e passível de replicação. Mesmo tímida, a divulgação desta modalidade atraiu quase dois mil inscritos.
Por menor que ainda seja o espaço dedicado a este tema, o engajamento pela causa já aponta que se trata de um universo pronto para ser explorado e que tende a crescer.
Eventos como a Agrobrasília, a Campus Party, a própria Semana da Ciência e Tecnologia, além das feiras mais específicas que acontecem praticamente todo mês, são sempre destinados especialmente à prática da TI e aos negócios futuros. Todo esse conjunto de informações confirma que o setor é baseado em realizações, em produção.
Desde que descobrimos que a geração atual nasceu com um chip capaz de fazer qualquer criança de 10 anos verdadeiros talentos da computação não soubemos ainda lidar com tanta precocidade. Acontece que os novos profissionais não esperam mais por oportunidades, eles mesmos as criam. Cabe a nós – a turma da Linguagem C– apoiar os novos projetos e lutar por incentivos.
Link Publicação: http://nbnbrasil.com.br/2017/05/15/informacao-tecnologia-quem-vai-criar-o-teletransporte/
*Ricardo de Figueiredo Caldas - é presidente do Sinfor – DF. Engenheiro e Mestre em Engenharia Elétrica pela UnB, é fundador da Telemikro SA.
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