A Força de Trabalho das TICs



NBN Brasil , 30 DE MAIO DE 2017 por Ricardo de Figueiredo Caldas



A tradicional concorrência do setor privado com o serviço público por profissionais capacitados vinha ficando cada vez mais dispare. Os altos salários oferecidos nos editais de concorrência por um cargo público são impraticáveis no mercado privado. Somente com a disponibilidade de dinheiro público é possível manter folhas de funcionários com cifras que atraiam pela possibilidade de enriquecimento.



Esse cenário está bem próximo de ser alterado no setor de Tecnologia da Informação e Inovação. Pela possibilidade de criar, de materializar soluções e vê-las transformando realidades, o setor tem atraído jovens ainda no processo de formação para o empreendedorismo.



A modernização da legislação trabalhista vem a calhar em um cenário em que se busca verdadeiros líderes e não apenas trabalhadores robotizados. Como diz o especialista em Liderança e Transformação Organizacional, Marco Brito, precisamos de líderes que sejam motivados pela paixão e não pela obrigação ou pelo medo.



Desde que se iniciou a crise econômica, as pessoas têm se sentido motivadas a inovar. A libertação da pseudo segurança do modelo da Consolidação das Leis Trabalhistas e até mesmo da diminuição das vagas destinadas aos cargos estáveis permitiu que a geração Y já tenha uma nova visão do mercado profissional. Novas tecnologias foram criadas com as devidas funcionalidades.



As lideranças estão surgindo pouco a pouco. O desafio agora é motivar essas pessoas para que desenvolvam suas ideias aqui no Brasil.



Um questionamento realizado pela Associação Brasileira de Startups e Empreendedores Digitais (Asteps) aos novos empresários do ramo de Tecnologia da informação e Inovação revelou que cerca de 90% dos profissionais têm intenção de sair do país. Ressalta-se que são jovens com boas ideias, na maioria das vezes ligadas ao bem-estar social e à praticidade das ações diárias. Ou seja, de interesse coletivo.



A explicação mais lógica é que estamos concorrendo com o mercado mundial, onde a simplicidade nas formas de contratações é valorizada. As pessoas têm liberdade de escolher em quais projetos vão atuar, até que ponto querem se envolver e como podem contribuir.



As novas ideias surgem a partir da liberdade de se expressar, da autonomia. A iniciativa privada enxergou esse perfil e tem adotado de maneira inteligente estratégias para aproveitar o melhor de cada colaborador.



Os verdadeiros talentos de todos os setores são descobertos no mercado prático, nas empresas. Ao contrário do que ocorre no setor público, onde só se pode realizar aquilo que a lei permite e traz expressamente detalhado em normas variadas, as organizações incentivam a produção de tudo o que capacidade humana permitir.



É preciso que a legislação reconheça a necessidade de abarcar todas essas relações de trabalho. Esse é o princípio fundamental para que haja contratações eficientes e cada vez mais numerosas no mercado.



As universidades também precisam estar atentas às demandas reais de formação profissionais para que não sejam despejados inúmeros profissionais com conhecimentos ultrapassados na concorrência por uma vaga inovadora. Aqueles que não estão buscando avançar, já estão ficando para trás.



Somente em Brasília, há mais de nove mil mestres e doutores. Precisamos reter esse talento e direcioná-lo para a prática, antes que nossas criações sejam levadas para países onde os líderes são realmente valorizados.



Link Publicação: http://nbnbrasil.com.br/2017/05/30/informacao-tecnologia-a-forca-de-trabalho-das-tics/


*Ricardo de Figueiredo Caldas - é presidente do Sinfor – DF. Engenheiro e Mestre em Engenharia Elétrica pela UnB, é fundador da Telemikro SA.

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